segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
DESTRÓIA ESTREIA em JOINVILLE
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DESCOBRINDO TRÓIA
Em 2006 eu estava à procura de um texto para montar com meus alunos do curso de teatro do Conservatório Belas Artes de Joinville. Então, tive a idéia de escrever uma peça que pudesse abranger os conteúdos que eu estava trabalhando com o grupo durante o semestre. Foi assim que surgiu a idéia para DESTRÓIA. O objetivo era construir um texto a partir de obras de escritores que, de alguma forma, falaram sobre a guerra de Tróia a fim de associá-los aos exercícios de cena. Nomes como Homero, Sófocles, Eurípedes, Virgílio, entre outros, permearam o imaginário dessas aulas e serviram como linha norteadora no processo de construção da peça. Porém, no decorrer dos ensaios, fui percebendo que as coisas não estavam tão “trágicas” quanto seus originais faziam parecer. A partir da interpretação dos alunos, as histórias e temáticas da antiguidade ganhavam contornos mais cômicos e atuais a cada vez que iam à cena. Neste momento cheguei a um impasse: O que deveria eu fazer? Seria o caso de exigir maior fidelidade aos clássicos, ou dar a estes alunos-atores mais liberdade no processo de criação? “Eis a questão”, ou, como diria a esfinge a Édipo, “decifra-me ou devoro-te!”. Assim, decidi em “não devorar” o resultado que tinha obtido com eles até então, e juntos começamos a pensar no enfoque cômico para a famosa Guerra de Tróia sem perder com isso suas referências originais como nomes, fatos históricos e acontecimentos marcantes para cada personagem. Todos assumiram a idéia e se tornaram cada vez mais confiantes, se sentindo realmente parte do processo de construção (ou DESconstrução) do espetáculo. Finalmente, DESTRÓIA ganhava sua cara e também seu nome. Fiquei muito feliz com o resultado do trabalho, que se tornou um belo espetáculo apresentado no final deste mesmo ano.
Hoje, DESTRÓIA tem outro elenco e uma concepção um pouco diferente que a anterior. Porém, acho que a discussão continua a mesma, a de permitir que o clássico se contamine pelo contemporâneo, enxergando relações existentes entre aquele e os dias atuais. Ora, se os clássicos são clássicos é por que eles permanecem até hoje nos dizendo alguma coisa.
É justamente isso que tentamos “escutar”, porém com ouvidos um pouco menos eruditos. Afinal, se na antiguidade os deuses do Olimpo se divertiam às nossas custas, agora chegou a nossa vez de dar o troco!
Bom espetáculo!!
RAPHAEL VIANNA (DIRETOR)
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domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
NOTA TRÁGICA!!
DESTRÓIA na REDE RECORD
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Destróia.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
PROJETO DESTRÓIA
Feliz a cidade que promove sua arte local, mais especificamente seus jovens dramaturgos. E Joinville já conta com nomes como Borges de Garuva e Rubens da Cunha. Menos conhecido por sua dramaturgia, Raphael Vianna é reconhecido e estimado pelas suas primorosas direções em peças como “Apenas Luisiana” e “Fausto de Fernando Pessoa” e em suas excêntricas atuações como em “Folias Machadianas” e “Primo da Califórnia”.
Atualmente morando em Niterói, Rio de Janeiro, onde aprofunda seus estudos teatrais no curso de Artes Cênicas e Mestrado em Teatro pela Universidade da UNIRIO, seu trabalho com alunos do curso de teatro do Conservatório Belas Artes a partir do texto “Destróia” ainda ecoa na memória dos que assistiram e dos que atuaram em única apresentação em 2006, visto que tratava-se de um trabalho didático e experimental.
Dramaturgicamente, o texto é resultado de uma pesquisa pessoal do autor e das impressões construídas em suas leituras, Raphael Vianna escreveu uma paródia que revisita a obra original sob um olhar contemporâneo. Nesse tempo e contexto, os personagens e situações ganham contornos que discutem a condição e vida do homem pós-moderno.
É nesse enfoque que a produção da peça ganha força, no sentido de operar relações inéditas entre o mundo clássico e o universo contemporâneo, trazendo à tona o riso enquanto gesto social. É esse mesmo riso que permite a constatação de como tanto a obra original “A Guerra de Tróia”, quanto o seu revisitamento “Destróia” (tendência pós-moderna comum em nossos tempos) são faces distintas de uma mesma obra de arte produzida há mais de dois mil anos atrás. Seu estilo de escrita original e a forma como as ações são propostas em sua dramaturgia permitem um estudo empírico aprofundado em relação ao riso e à recepção do público em diferentes bairros de Joinville. Para esse estudo, será considerado o viés da teoria do riso de Henri Bérgson.
Estudos como o que é proposto trazem à tona a pertinência de pesquisas voltadas à recepção do público joinvilense às diferentes manifestações de arte. Para tanto, será considerado as diferentes maneiras como as pessoas têm se relacionado com o teatro enquanto manifestação de arte. Para tanto, será articulado uma sintética inquete, via questionário, que será articulada como ingresso ao espetáculo. Nesse espaço, as pessoas assinalarão tópicos relacionados a sua relação com o teatro, quantas peças já viu, onde, como, quando. Os dados coletados a partir desse recurso, respaldarão uma pesquisa que tentará medir como o público joinvilense vem se relacionando com o teatro em diferentes bairros como Centro, Aventureiro, Iririú, Itinga, Itaú, Bom Retiro, Saguaçu, Paraíso.
Para tanto, as diferentes reações do público também serão analisadas através de fotos e registros, a fim de que os dados coletados através da inquete sejam relacionados com as diferentes reações possíveis do público oriundo de diferentes espaços e atravessados por diferentes culturas e experiências com o teatro. Para tanto, será utilizado o viés da teoria do Riso proposta por Henri Bérgson, estudo já articulado por Geane Vieira em sua pesquisa “O resgate da Comédia Dell’Arte e a composição de dramaturgias a partir de textos clássicos: expandindo as possibilidades do teatro da universidade à comunidade” pelo Proler da Universidade da Região de Joinville – Univille em 2005. Esse é um aspecto muito importante do trabalho, visto que oportunizará um estudo em relação ao público joinvilense, uma vez que muito se tem falado empiricamente sobre essa dimensão importante do teatro joinvilense, mas não se tem notícia de um estudo aprofundado nessa área.
Esse trabalho contará com a assistência de direção de Geane Vieira (no caso, a própria proponente do projeto) que já conta com experiências relacionadas à comédia em sua inserção em diferentes espaços e terá a oportunidade de aprofundar uma pesquisa na área da recepção e comédia que não deixa de se fazer importante no momento atual do movimento teatral joinvilense. A direção contará com o trabalho do próprio escritor da obra, no caso, o Raphael que terá a oportunidade de compartilhar suas experiências em mestrado pela UNIRIO com grande parte dos seus alunos que já apresentaram esse trabalho em apresentação única em 2006 (fato lamentável por ter se tratado de uma experiência didática) e artistas locais. O apoio e a produção serão do Grupo GT Belas Artes, já consagrado pela qualidade de diferentes espetáculos (Apenas Luisiana e Fausto de Fernando Pessoa) e produção de mostras de teatro de animação.
No espaço escolar, o contato dos alunos com essa peça traz à tona a possibilidade de um posterior aprofundamento por parte dos professores sobre as relações entre a Cultura Clássica (cuja influência é evidente na constituição cultural do mundo Ocidental) e os valores pós-modernos. Com a produção dessa peça todos ganham: o autor que será convidado para assumir a direção geral do espetáculo); os atores que participarão dos estudos relacionados às inter-relações entre Mitologia, Grécia e Contemporaneidade e o público que finalmente contará com um olhar cuidadoso e especial em relação às suas manifestações, ações e imaginário.
GEANE VIEIRA Proponente do Projeto e Assistente de Direção.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
BRAD PITT não aparecerá em DESTRÓIA
O ator norte-americano BRAD PITT (45) foi convidado pela produção do espetáculo DESTRÓIA devido a sua atuação no papel de AQUILES no longa metragem Tróia (2004).
Porém o astro teve que RECUSAR o convite pois estará rodando o filme The Lost City of Z (ainda sem título em português) que terá as gravações aqui no Brasil.
Por essa razão o Diretor RAPHAEL VIANNA teve que cortar esse personagem do espetáculo fazendo assim alguns "ajustes" na trama.
"É uma pena o Brad não estar conosco, mas ainda sim temos um elenco muito bom" - diz Raphael sobre o episódio.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
DESTRÓIA 2009
Atualmente DESTRÓIA é um dos projetos contemplado pelo edital municipal SIMDEC (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura) em Joinville. A proponente foi GEANE VIEIRA, que também assina a assistência de direção. Foi dela a idéia de remontar o espetáculo e convidar o diretor e autor do texto RAPHAEL VIANNA, que mora no Rio de Janeiro, para dirigir novamente a peça. Estas são as fotos da apresentação ocorrida na UNIVILLE em NOVEMBRO, onde fragmentos do texto foram apresentados em forma de ESQUETES como cumprimento das CONTRAPARTIDAS SOCIAIS descritas no projeto. Houveram outras apresentações em escolas e outros centros comunitários da cidade, porém o espetáculo na INTEGRA será apresentado somente em DEZEMBRO no GALPÃO de teatro da AJOTE.
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Esperamos todos lá!!!
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Esperamos todos lá!!!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
DESTRÓIA 2008 (ver. 2º)
Houve ainda uma 2º versão para o texto DESTRÓIA apresentado durante o FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA no ano de 2008. A montagem teve a direção de TAIANE CARVALHEIRO que contou no elenco com seus alunos estudantes de teatro.
ELENCO:
HELORA DANNÃ
ARTHUR MARCHIORI
HENRIQUE LOPES
HENRIQUE ¨NENɨ
LUCAS NUNES
JOÃO RAMIRO
ALESSANDRA RODRIGUES
LINDA DA SILVA
THIAGO TÚLIO
ARTHUR MARCHIORI
HENRIQUE LOPES
HENRIQUE ¨NENɨ
LUCAS NUNES
JOÃO RAMIRO
ALESSANDRA RODRIGUES
LINDA DA SILVA
THIAGO TÚLIO
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DESTRÓIA ORIGINAL (2006)
Venho aqui lembrar que DESTRÓIA teve sua primeira versão em 2006, quando o texto foi escrito à partir de laboratórios teatrais com os alunos do Conservatório Belas Artes. O espetáculo foi apresentado em Dezembro do mesmo ano e no ELENCO ORIGINAL estavam:
ANDRÉIA DA SILVA - PRÍAMO
JAQUELINE DE MELLO - HELENA
KELLY ESPÍNDOLA - PÁRIS
ELDER MACEDO - CALCAS
FELIPE MUCCIOLO - MENELAU
KETILY PERSIKE - HEITOR
Gostaria de agradecer profundamente sua contribuição à esse espetáculo,
e dizer que sem eles DESTRÓIA jamais poderia ter existido.
Raphael Vianna.
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ANDRÉIA DA SILVA - PRÍAMO
JAQUELINE DE MELLO - HELENA
KELLY ESPÍNDOLA - PÁRIS
ELDER MACEDO - CALCAS
FELIPE MUCCIOLO - MENELAU
KETILY PERSIKE - HEITOR
Gostaria de agradecer profundamente sua contribuição à esse espetáculo,
e dizer que sem eles DESTRÓIA jamais poderia ter existido.
Raphael Vianna.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Convite do Diretor!
Este é um pequeno video do diretor e autor Raphael Vianna em suas tentativas de comunicar "algo" sobre seu novo espetáculo, DESTRÓIA.
Um Pouco de hisTÓRIA
Um Pouco de HisTÓRIA
Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena, esposa do rei Menelau de Esparta, por Páris, filho do rei Príamo da cidade de Tróia. Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, mas acabou se apaixonando por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organizasse um poderoso exército rumo à Tróia.
A Guerra em TRÓIA
O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos, e só terminou após a execução do grande plano dos gregos. A idéia foi a de presentear os troianos com um grande cavalo de madeira, fazendo assim o inimigo pensar que eles haviam desistido da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram que o enorme presente fosse conduzido para dentro de seus muros intransponíveis. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram surpreendidos pelos soldados gregos que estavam escondidos dentro do cavalo atacando Tróia até sua destruição.
Mito ou Verdade?
Não há muita clareza sobre os fatos ocorridos nesse período. Uma das fontes que chegaram até nós são os poemas épicos de Homero: a Ilíada e a Odisséia, que foram escritos mais de 400 anos depois dos combates, baseando-se em relatos orais e limitando-se a narrar apenas 50 dias dos dez anos do conflito.
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